Nada supera o charme
(você já tem o meu livro “Não Quero um Amor Meia-Boca”? Clique aqui para saber mais)
Com uma boa frequência na academia e alimentação regrada é possível conseguir uma carcaça saudável e atraente, ouvi um moço braçudo afirmar. Vestir-se com personalidade e estilo também ajuda (leia mais aqui). Sem contar o bom humor, né? Temperinho que deixa qualquer pessoa mais gostosa. Porém, além disso, há um elemento que, em minha opinião, é principal responsável pelo magnetismo irresistível de certas pessoas: o charme.
Sabe do que estou falando, não sabe? É bem provável que saiba e, ao mesmo tempo, que não tenha muita certeza disso. Porque o charme é algo difícil de ser definido, é característica que beira o inclassificável. Você sabe quando alguém o carrega, consegue senti-lo na pele quando se aproxima de quem o exala, porém, perde-se totalmente na hora de descrever o que é, confunde-se quando lhe pedem para dizer onde está e por que tanto suga tanto nossos olhos. E sabe por quê? Porque charme é charme, oras! Não é isso ou aquilo…
E não há cartão de crédito no mundo capaz de comprá-lo, já vou logo avisando. E mesmo os melhores atores, quando tentam imitar o charme de alguém, não convencem. Não adianta. Pois o charme é individual, só pertence a quem o tem, é uma impressão digital que atraí e encanta, e não existe como passá-lo adiante ou ensinar a tê-lo. Ou você tem o seu charme ou…
Em meus trinta anos de existência, eu conheci algumas pessoas brutalmente charmosas (não confunda com bonitas/gostosas/inteligentes/sensuais, por favor! Pois gente assim existe aos montes por aí). E nas vezes em que tentei decifrar o que o X factor delas, acabei em becos sem saídas, criando hipóteses que nunca consegui comprovar: “Deve ser o tom de voz, o jeito que ela espreme os olhos quando gargalha, a forma como gesticula quando conta causos, o olhar que diz muito sem dizer nada…”.
Complexo, né? Complexo e desafiador, eu sei; tanto que o charme, acredite se quiser, vive superando até mesmo os nossos rígidos padrões de beleza, transformando pessoas que nunca seriam capas de revista em verdadeiros imãs e fazendo com que seres invejem – a ponto de oferecem a alma em troca – “ós de borogodós” que nem sabem ao certo o que são. “Eu quero o que ela tem, seja lá o que isso for!”.
O charme está além do explicável, essa que é a verdade (leia mais aqui). E se você esperava um texto com “dez dicas infalíveis para se tornar uma pessoa mais charmosa”, sinto muito. De coração. Sinto por ter tomado seu tempo e por gerado expectativas que não posso cumprir. Sinto porque este texto não nasceu para homenagear tanquinhos, narizes e seios (coisas que cirurgiões plásticos criam e recriam do dia para a noite). Muito menos para aplaudir a simetria que, já há algum tempo, vem sendo chamada de “o segredo das pessoas bonitas”.
Nada disso! Este texto, como já deve ter notado, é uma ode àquilo que está acima da beleza simples, uma chuva de palmas ao ingrediente que, apesar de não ficar claro ao nosso paladar, faz toda a diferença na gostosura que certas pessoas têm – e que nos deixa com vontade de comê-las (no sentido muito mais amplo do que o sexual, viu?).
Você sabe do que estou falando, não sabe? E deve estar imaginando uma pessoa pra lá de charmosa, não está? Quem? Marque a pessoa mais charmosa que conhece aqui. E, quem sabe, conseguimos decifrar um pouco deste mistério…
(você já tem o meu livro “Não Quero um Amor Meia-Boca”? Clique aqui para saber mais)
Imagem: Pinterest