Não ignore a importância de usar camisinha
Dia 01 de dezembro foi instituído o dia Mundial de Luta contra a AIDS. Em referência a esse dia de luta, como terapeuta sexual, não poderia deixar de falar sobre ela e a importância de usar camisinha. O objetivo é tentar conter a epidemia que a doença causou no mundo.
Em 1989, o Brasil apresentava 6 mil casos notificados. 21 anos depois, em 2010, são mais de 500mil. Vê- se o pulo do gato na questão de epidemia no nosso país. Infelizmente, encontramos desculpas e até motivações para fazer sexo sem proteção.
Não somos invencíveis: devemos usar camisinha sempre
A síndrome do General Sedgwick, ou síndrome da invencibilidade, é um termo utilizado pelo autor Mário Sergio Cortella quando o assunto é voltado para o meio organizacional. Mas eu usarei este termo para tratar de nossas vivências cotidianas, como o simples e caloroso ato de fazer sexo!
Cada de um de nós sentimos que somos tão invencíveis que nada de ruim pode acontecer conosco. E é aí que o diabo mora. Ao não usar a camisinha por não gostar, por incomodar ou seja lá qual a sua questão com esse método específico, utilizamos da seguinte premissa: isso [pegar uma doença sexualmente transmissível] NUNCA vai acontecer comigo! Percebe a síndrome da invencibilidade aí?
Se a frase é convincente para quem fala, imagina para quem escuta? Mas a realidade é outra. Ao acreditar nisso, nos desprovemos da partícula “e se” e nos descuidamos, abrindo uma porta de entrada para as DSTs.
Sobre carregar uma doença sexualmente transmissível nas costas
Pelos os primeiros casos terem sido detectados em homossexuais, a alcunha de ser uma doença “apenas” deles ainda está muito em voga atualmente. Se formos olhar as estatísticas de perto, vemos que a população de risco se ampliou para jovens (de ambos os sexos) de 19 a 40 anos.
A dificuldade da doença não é o diagnóstico. Temos o teste rápido, feito através de uma picada no dedo, e a partir dele descobrimos o resultado em poucos minutos.
O pior momento é a adesão ao tratamento, a tomada do coquetel. Devido as reações adversas, há desistências do tratamento. Ninguém é obrigado a revelar que é soro positivo, mas deve-se respeito ao convívio íntimo. Usar camisinha na hora de fazer sexo sempre, mesmo que o parceiro também seja soro positivo – pois pode ocorrer a reinfecção e aumentar a carga viral, ou até novas mutações do vírus.
Previna-se: aids não é a única DST
Mais importante que o sexo em si, é a prevenção das inúmeras doenças sexualmente transmissíveis. Com o passar dos anos, a modernidade nos trouxe até a camisinha feminina, mas vamos confessar que algumas mulheres nem gostam muito e preferem a facilidade da camisinha masculina. Mas, se formos deixar a proteção a cargo dos homens, ela pode acabar nem acontecendo.
É claro que os anticoncepcionais nos protegem da gravidez não planejada, mas apenas usar camisinha nos protege das doenças, principalmente da mais temida: a aids!
Empodere-se
Então, o finalzinho do ano chegou, e desejo que nós, mulheres, sejamos firmes e empoderadas não apenas no parecer, mas no ser, na essência. Que digamos não ao sexo sem camisinha, aos relacionamentos abusivos, ao preconceito e a submissão de qualquer ordem!
De resto: se soltem, se livrem das amarras sociais e sejam felizes 😉
Imagem: Pinterest
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