Aprendendo a ser livre [+18]
Estávamos separados há mais de um ano. Sempre nos víamos por questões que envolviam papelada, venda da casa, pensão… Nesses encontros, independente da roupa que ele usava, eu sempre reparava na sua boca.
Aquela boca que amei tanto beijar, ser beijada por ela, ter meu corpo em contato com ela. Lembro-me muito bem da primeira vez em que nos beijamos e pensei “Caralho! Esse foi o melhor beijo da minha vida!”. A boca dele é pequena, mas parecia se encaixar perfeitamente na minha.
Como sentia falta dele, dela, dele todinho…
Como sempre fomos amigos, nós continuávamos, em vários momentos, conversando sobre o nosso dia a dia, sobre aquilo que afetava a mim e a ele. Não entravam, nas nossas conversas, as pessoas com quem saímos. Bem, nem sempre.
Tudo tem seu limite, e o meu era saber o nome com quem ele dormia. Que ódio que sentia de quem tinha livre acesso ao corpo que era meu. Hoje sei que não era meu. Era e sempre deveria ser dele, e eu o explorava. Assim como o meu. O corpo é meu, mas era ele quem podia explorar cada pedaço. Nossa separação foi o pior momento de minha vida, mas dele surgiu uma nova mulher que foi adormecendo com o tempo.
Eu, que não sabia quase nada sobre orgasmo, pompoarismo, sexting, clitóris, precisei me conhecer. Como mulher, como mulher que tem tesão e sente prazer sem culpa. Não era a profissional que precisava mudar, não era a mãe, era a mulher que precisava ocupar seu espaço dentro de mim.
Comecei a assistir vídeos, a me olhar, a conhecer as partes de meu corpo em que nunca tinha tocado “sem motivo”. Descobri que o clitóris é um pedacinho do inferno, mas que deve ser contemplado, tocado, beijado, estimulado.
O mundo do sex shop era totalmente inexplorado…
Comprei meu primeiro vibrador e pude ser dona, pela primeira vez, do meu prazer individualmente. Aprendi que gozava sem saber que era, aprendi que toques me estimulavam mais. Foram noites com velas no banheiro, chuveiro, meu novo amigo e sensações que faziam ficar excitada e trêmula, sem poder parar até gozar. As paredes do banheiro geladas em contraste com a água quente do chuveiro eram uma combinação a ser explorada.
Sozinha, mas totalmente satisfeita por conhecer aquele corpo que amadurecia finalmente. Eu era uma nova mulher: comecei a ler literatura erótica, a me masturbar, a conversar com minha amiga sobre o assunto, a me permitir conhecer o meu corpo e o do outro.
Por que somos criadas a reprimir esse tesão que todas nós temos e negamos? Por que transar no meu primeiro encontro é ser fácil e não ser dona do seu prazer e das suas vontades?
Era com essa nova mulher com quem ele se encontrava. Ele se sentia desconfortável, pois não era mais a menina de quem ele tinha se separado: era uma mulher dona de si com tesão, com novas bagagens, com nova postura, com novo repertório sexual, com novo vocabulário. Como amigo, ele veio me ajudar com caixas de coisas nossas que precisavam ser guardadas.
Era mais um dia em que nos encontrávamos. Mais um.
Não sei se foi a lâmpada queimada que deixava o fundo da casa mais escuro, se foi meu vestido, se foi a boca dele, se foi o jeito como ele me olhou… Bastou um toque da mão dele no meu corpo. Um toque. Dele.
Meu coração pulsou diferente e senti aquele arrepio que vem antes do tesão percorrendo meu corpo. Ele não deixou de ser objeto de meus desejos, mas veio como se fosse uma explosão. E o mesmo aconteceu com ele. Ele me segurou pela cintura, me puxou para seu corpo já quente e me beijou.
Aquela língua, aquela língua molhada que me conhecia tão bem e me excitava com aquele beijo. Ele me encostou na parede, sua mão deslizava sobre meu corpo como se soubesse o caminho do prazer. E eu sentia. Sentia que o tesão dele crescia entre as minhas pernas com seu pau duro, sua mão entrou embaixo do meu vestido e me tocou com seus dedos, sentindo o quanto eu estava molhada, excitada por ele.
Isso o deixou mais louco.
Ele me pegou no colo e me levou para o quarto. Aí foi a minha chance de explorar aquele corpo que conhecia tão bem. Lentamente tirei sua camiseta e sua calça. Sentei na beirada da cama e deixei que ele tirasse meu vestido, me deixando só de calcinha.
Sua boca se deliciava com meus seios, e eu me deliciava com sua boca. Essa mesma boca desceu tão rapidamente quanto minha calcinha foi tirada. Ele me chupou como nunca tinha feito antes. Sua língua tocava meu clitóris e deslizava, e subia, e descia, fazia um oito, fazendo com que eu gemesse loucamente. Eu estava quase gozando, mas não queria acabar assim. Eu o queria, o queria totalmente dentro de mim, como se fosse a primeira vez.
Eu o puxei, beijei loucamente, ele me apertava como se estivesse perdendo as forças de tanto que me desejava. Era um sentimento recíproco, era a explosão de dois corpos que se conectavam tão sensualmente que não fazia sentido, naquele momento, ficar apenas no sexo oral.
Decidi fazer diferente de tudo que já tínhamos feito.
Fui beijando, descendo, descendo e alisando o pinto dele como se fosse esculpi-lo novamente, mas ele já era tão gostoso que era mais para meu prazer tocá-lo, senti-lo novamente como meu. Foi muito foda senti-lo crescendo em minhas mãos, ficando duro, inchando. Sentei nele de costas. Ele tinha visão minha bunda subindo e descendo, e seu pau entrando dentro de mim. Às vezes para tentá-lo, olhava para trás e ele via meu seio. Como ele gemia enquanto eu cavalgava no seu corpo, no seu pênis que endurecia cada vez mais. Parecia que o tempo parou naquele momento de entrega total.
Suada, com as pernas bambas, eu não parava porque queria gozar, gozar com ele, e ele em mim.
Quanto mais ele se via dentro de mim, mais ele gemia. Quanto mais dentro de mim, eu o sentia, mais eu gemia. Até que não aguentamos e gozamos juntos. Foi um prazer tão intenso que só consegui me virar, deitar em seu peito e beijá-lo calmamente, mas sem querer parar, sem querer que aquele momento de tamanho prazer e entrega chegasse ao fim.
Fomos parando até que me deitei ao seu lado. Lá fiquei até que minha buceta parasse de se contrair, meu corpo parasse de tremer e minha respiração voltasse ao normal. Aprender a me conhecer foi a melhor experiência da minha vida, mas me permitir mostrar o que sabia fazer, o que sentia, o que queria fazer foi novamente libertador.
Área especial sobre Orgasmo Feminino
Sabia que a gente tem uma área especial sobre Orgasmo Feminino com muitas dicas, técnicas, fotos e vídeos?
Veja uma prévia do que espera por você

Você ainda poderá participar do nosso grupo fechado no Facebook e tirar dúvidas com uma Sex Coach, além de falar sobre o assunto com outras mulheres!
Vamos nessa? 😉