Mentir ou dizer a verdade: o que devo fazer?
Quem nunca contou uma mentirinha? Falou para aquele boy que amava uma banda (que você nem sabe pronunciar) que ele gosta, só para aumentar o interesse dele, ou marcou um encontro com o moreno sabendo que não ia comparecer ao date, e tem a mais clássica: disse para mãe aquela veeelha história de que ia dormir na casa da amiga, só para encontrar aquele magrelo do seu ex?
Pois é, podemos citar vários exemplos de mentiras que contamos o tempo todo para várias pessoas, e como ela é um comportamento super comum entre nós, mas que não quer dizer que porque é normal, que é a atitude correta.
Às vezes, costumamos mentir para nos safarmos de situações complicadas.
Culpamos o trânsito pelo nosso atraso, quando na verdade dormimos mais que a cama, ou falamos que temos namorado para aquele cara estranho que nos chamou para o canto na balada, (algum fã da série “You”, certeza) enfim, algumas lorotas que são até compreensíveis, talvez inofensivas, e que se tornam uma carta na manga em momentos de desespero, ainda que seja uma conduta errada.
Porém há farsas que podem destruir vidas, como por exemplo o caso Amber Heard e Johnny Depp. Ambos processados por difamação, Depp teve sua carreira arruinada pelas calúnias de sua ex-esposa, e o pior de tudo: ficamos sem o nosso Jack Sparrow 😔👌🏼, entretanto no final, a justiça foi feita. Esse caso só nos mostra como a mentira além de ser prejudicial ao nosso próximo, também pode danificar a nós mesmas, já que até Heard teve a carreira destruída.
Enfim, enganos no amor, na amizade ou no profissional, todos são revelados no final da história, pois como diz o ditado popular: “a mentira tem pernas curtas” e essa baixinha não vai tão longe assim, cedo ou tarde a gente vai se encontrar, brincadeira, cedo ou tarde a verdade é descoberta, e então não existem falsidades que possam cobri-la. E o que acontece, é que o mentiroso acaba perdendo a credibilidade e sendo indigno da confiança alheia.
Se mentir prejudica, a franqueza também pode machucar!
Há palavras sinceras que são duras demais, que a gente não tem forças para ouvir, porém é necessário que a escutemos para que através delas, possamos mudar o que for preciso. A verdade sempre vai nos libertar, ela tem essa função, e ela sempre é a resposta certa para qualquer pergunta. A honestidade nunca deve ser a última opção, ela deve ser a prioridade da nossa fala.
Precisamos ser verdadeiras com os outros e com nós mesmas, pois quando somos francas, nos libertamos de viver uma farsa ou de nos tornarmos pessoas mentirosas e sem credibilidade. Imagina só, chegar ao ponto em que ninguém confia em nós, pois a nossa fama é de mentirosas e falsas? Essa deve ser a maior desonra que um ser humano pode ter. Portanto, embora muitas vezes dolorosa, a verdade precisa ser dita, porque depois da dor que causa, ela mesma cura.
Ser sincera não é ser grosseira!!
Temos que aprender como falar e quando falar. Se uma amiga, por exemplo, está usando um vestido feio mas ela se sente super bem nele, para quê vamos ser rudes e dizer que está feio? Talvez seja melhor guardar essa opinião com a gente, a menos que ela seja pedida, e se for o caso, sejamos francas, pois amigas que confiam na gente merecem a nossa sinceridade. Precisamos dizer que está feio sem humilhar a pessoa. A verdade precisa ser dita com amor e empatia.
Fale exatamente da forma que você gostaria de ouvir, mas só se a sua opinião for pedida. Sabedoria é saber ser sincera e humilde ao mesmo tempo. Assim, nossas palavras terão um peso muito mais positivo do que negativo, e quem a ouvir, pode até ficar com raiva, porém em algum momento ela vai refletir e perceber que aquele conselho veio com amor, não com arrogância e insensibilidade.
Só porque todo mundo faz algo não quer dizer que seja o correto!
Finalizando, só porque mentirinhas são comuns, não quer dizer que devemos aceitá-las e praticá-las sem pensar nos danos e nas consequências, porque uma hora ou outra ela traz muitos problemas, como já vimos. Por isso, a verdade deve ser a dona da nossa mente e ser o nosso hábito mais comum.