Prótese de silicone e amamentação: saiba quais são as dúvidas mais frequentes
Dr. Leandro Gontijo esclarece as principais dúvidas sobre o tema para lactantes
Sabemos que os corpos de gestantes e lactantes passam por mudanças consideráveis nesses períodos. A amamentação é o sonho de muitas mães, além do leite materno ser o alimento mais indicado nos primeiros meses de vida.
Com isso, as mulheres que usam prótese de silicone logo questionam: a prótese pode afetar na minha amamentação? Será que pode interferir no fluxo ou qualidade de leite que vai para o bebê?
Dr. Leandro Gontijo esclarece os 4 pontos mais importantes para quem considera mexer na prótese e melhorar a amamentação!
1 – Em casos de próteses muito grandes, a região das glândulas pode ficar muito pressionada pelo implante, o que prejudica um pouco o fluxo de leite.
Neste caso, após avaliação profissional, a redução pode ser o mais indicado.
2 – A prótese não interfere nos nutrientes do leite, pois ela fica em uma cápsula isolada das glândulas onde essa produção acontece.
Então, mesmo com silicone, seu bebê poderá usufruir de todos os benefícios da amamentação.
3 – Muitas mulheres acham que a prótese grande durante a amamentação é uma garantia para não mudar o formato das mamas.
A prótese não vai impedir que os seios fiquem um pouco caídos ou irregulares após a amamentação. Isso vai depender da gordura e da pele de cada mama, com ou sem silicone. Caso a mulher sinta necessidade, após o período de amamentação, pode ser feita a correção da prótese para melhorar sua autoestima.
4 – Consulte um profissional de confiança em todos os casos.
A escolha cirúrgica deve ser a melhor para o seu corpo.
Sobre Dr. Leandro Gontijo:
Dr. Leandro Gontijo é natural de Uberaba/MG, no triângulo mineiro. Filho de Regina e João Naves, sempre sonhou em ser médico. Se apaixonou pela cirurgia plástica durante a faculdade de medicina, na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba.
Fez residência médica em Cirurgia geral na própria UFTM (SUS) e em cirurgia plástica na FHEMIG (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais) credenciada pelo MEC, uma das residências mais concorridas no Brasil. Teve formação em queimados pelo Hospital João XXIII e reconstrução mamária pelo Hospital Alberto Cavalcanti. Participou de diversos eventos científicos nacionais e internacionais relacionados à cirurgia plástica.
É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS).
Se envolveu em várias atividades solidárias. Participou do projeto Rondon, ainda durante a graduação, no interior da Bahia, onde atendeu gratuitamente diversas famílias. Como cirurgião, viajou por duas vezes para o Amapá, onde participou de cirurgias reconstrutoras do couro cabeludo (mutirão para atendimento de escalpelados). Também fez parte do Projeto Orelhinha, para atendimento e cirurgia de pessoas de baixa renda com orelha de abano.
Foi aprovado em três concursos públicos como cirurgião plástico: Polícia Militar de Minas Gerais, onde que atuou como 2º tenente médico; Hospital João XXIII e Hospital Municipal de Betim. Em 2017 se tornou pai e decidiu abrir mão dos concursos públicos para se dedicar aos atendimentos na sua clínica particular e ter mais tempo em família. Atualmente é membro do corpo clínico do Hospital Mater Dei e do Hospital Lifecenter.