Sua autoestima não pode ser comprada! Amor próprio é conquista diária
Poderia começar esse texto de várias maneiras. Poderia usar mil e um argumentos aqui, para te convencer sobre a necessidade de amar a si mesma. Mas acredito que nenhum argumento, jamais poderá ser melhor do que este: o amor transforma!
Sei que já leu inúmeros textos sobre amor próprio e sobre autoestima. Sei que falar disso na internet é quase um clichê, assim como também sei que existem várias pessoas falando disso, sem entrar na problemática do negócio né?!
Eu te digo em várias palavras lindas e talvez até motivacionais, que você precisa se amar, que você precisa se olhar com mais carinho, com mais respeito e se valorizar. E você me pergunta, mas como?
De que jeito eu vou me amar se eu não gosto do que vejo?
Bom, antes de começar essa conversa, liga ai na sua playlist a canção Just Want To Have Fun, de Cindy Louper – clássica. Porque sim, eu me recuso a continuar do seu lado nesse “textito” em clima de velório ok?! Você pode estar no fundo do poço agora, ainda assim, eu quero que a alegria entre pela janela, pela porta e por todos os cantinhos aqui.
Eu enumerei algumas coisinhas importantes para te falar, mas como eu já sabia que você teria respostas prontas em forma de perguntas para me apertar sem me abraçar, eu me adiantei aqui.
E antes de começar, tudo que eu disse aqui, são dicas, detalhes que fizeram a diferença na minha vida e que podem fazer a diferença pra você também – mas isso não exclui a necessidade de você procurar um profissional de psicologia se sentir necessidade, ok?! Tamo conversada?! Então borá!
Todas as vezes que falo de autoestima e de como lidar com ela, as pessoas às vezes se surpreendem comigo. Sempre se espantam e acham que nunca tive problema com isso. Opa! Meu mundo não é cor de rosa e assim como você e milhares de mulheres nesse “Brasilzão de meu Deus”, tem dias que eu só quero sucumbir na cama e não ver as fuças de ninguém.
E sabe o fantástico? Tá tudo bem.
Tudo bem com isso, afinal ninguém nunca estará 100% todos os dias entende? Então, isso faz parte da vida. Em alguns dias me acordo sentindo a própria Gisele Bunch, é como se eu andasse desfilando pela rua e a cada esquina recebesse aplausos somente pela minha existência.
No entanto, em outros dias, é como se eu fosse o verme do verme e não houvesse um mísero ser humano capaz de ter piedade de mim no mundo. Vai por mim, começa aceitando que isso é normal. Dias ruins e dias bons, assim é a vida mana!
Mas, o importante é cultivar o amor por si mesmo! Não é isso que estava esperando eu falar? Sei que era. E prontamente já me respondeu ai do outro lado né?!
Como vou me amar se não gosto do que vejo?
Eu já tive isso. Já passei quatro anos da minha vida sem me olhar no espelho ou chorando todas as vezes que me olhava. Sim, eu me sentia horrorizada ao me olhar. E o que mudou? Eu mudei, e o meu mundo junto.
Se eu tivesse que te dar um conselho, seria o seguinte: busque suas inseguranças. Entenda primeiro o que é na sua imagem que não te agrada. Entenda o que te faz se entristecer quando olha para si, tanto por dentro ou por fora. Encontrando essa insegurança, trabalhe essas raízes.
Como essa insegurança, que se transformou em insatisfação, surgiu dentro de você?
Quando me olhava, eu simplesmente odiava meu corpo. Eu não gostava do que enxergava. E buscando dentro de mim, aos poucos fui trabalhando minhas emoções e encontrando as raízes dessa insatisfação. No fundo, acabei descobrindo que surgiram do medo, surgiram do receio daquilo que iriam pensar ou daquilo que iriam dizer. Esse medo era real em mim, um medo que fazia com que me escondesse, um medo que me afundava ainda mais em tudo aquilo que eu não queria em mim. E para superar isso?
O caminho para superar foi trabalhar essas emoções, trabalhar desde as raízes dessa insegurança, entendendo que nada pode ser maior ou melhor do que lutar por mim. Quando entendo o que essa insegurança me faz e a combato, estou lutando por mim, estou lutando pelo que acredito. Sendo assim, encontre suas inseguranças, trabalhe cada uma delas e lute por você!
Sua autoestima não pode ser comprada!
Não amiga! Você não precisa daquela blusinha ou daquele acessório para se sentir linda. Não, definitivamente a sua autoestima não pode estar ligada ao que você pode comprar. Sabe por quê? Porque se amar independe de dinheiro. Isso é algo com valor maior. Isso é o valor que você se dá. Quando marca “x” ou “y” deixar de fabricar tal produto, como vai ser? Acabou você? Acabou seu amor próprio?
Quando falo que amor próprio é conquista diária, estou falando disso. Falo sobre você resgatar sua autoestima com você mesmo, do jeitinho que você é! Você entender, que suas inseguranças podem ser superadas e que seu mundo pode ter mais cor do que imagina!
Várias questões te impedem de se amar?
Sei que a autoestima está relacionada a uma série de questões. Tenho amigas que tem problema com isso, não só pelo corpo, como também pela intelectualidade, além de outras coisas. Acontece que independente de qual mérito esteja lhe atingido mais, você começa resgatando sua autoestima, quando reconhece suas forças.
Como faço isso?
Miro bem todas as minhas inseguranças e começo o processo de derrubar cada uma delas. A minha maior luta durante anos, foi usar um biquíni. E hoje, quando a insegurança tenta me abraçar outra vez, eu me enfio dentro de outro biquíni e sigo. Porque a verdade é que quando você se posiciona, não há força maior que o amor. Lembra que eu falei que ele transforma?
E por que o amor transforma?
Ele transforma, porque te faz ver seu mundo, talvez com menos peso. Quando você conquista o seu amor, as coisas mudam ao seu redor. Já percebeu como é contagiante uma pessoa que consegue amar a si mesma? Aquela pessoa que alegre e irradiante nos instiga, é a pessoa que descobriu a sua forma perfeita de amar até suas imperfeições. Sim, porque amar a si mesmo, não é tentar ser perfeito, mas entender que existe perfeição e beleza até nas suas imperfeições!
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