5 sinais de que você está desconectada com seu feminino
Energia feminina. Muito se fala sobre isso nos dias de hoje. Energia feminina é complementar à energia masculina. E isso não se refere necessariamente a homens e mulheres. Existem homens cuja energia predominante é a feminina. E mulheres cuja energia predominante é a masculina. O fato é que, ambos os sexos possuem dentro de si as duas energias. E usamos cada uma várias vezes durante o dia e conforme as situações.
Porém mesmo que, nos utilizemos das duas, a maioria das pessoas se alinha melhor com uma delas, tornando assim, sua energia predominante.
Uma grande maioria das mulheres tem por natureza, uma predominância da energia feminina. Porém, com a necessidade das mulheres precisarem se impor, a luta contra o machismo, as mulheres se tornando chefes de família, desenvolvendo carreiras, houve uma tendência natural de que, apesar da predominância natural da energia feminina em nós, tenhamos nos ajustado na masculina para alcançar certos objetivos.
A energia masculina, Yang, é a energia da liderança, do foco, da ambição, da determinação, da luta. Ela é necessária para que tenhamos proatividade e tenhamos o ímpeto de perseguir objetivos. Na vida de uma mãe solteira, existe uma tendência muito grande de que essa energia seja alimentada para que essa mãe tenha a firmeza necessária para lidar com multitarefas que a vida impõe a ela. Então, nos dias de hoje existe uma quantidade muito grande de mulheres de energia naturalmente feminina que precisaram se auto regular para operar predominantemente na masculina.
O problema disso é que, uma mulher que não consegue liberdade para alimentar sua energia feminina, tende a sofrer com os efeitos colaterais disso. Essa mulher vai começar a se sentir sobrecarregada.
Ela começa a atrair e se alinhar com homens que operam predominantemente na energia feminina. Homens mais passivos, de pouca iniciativa, que tem necessidade de buscar uma mãe nas parceiras. Quando essa mulher se relaciona com um homem assim, de início gera uma polaridade criando atração sexual, porém com o tempo, por essa mulher estar com a própria energia desregulada, esse homem passivo vai começar a se tornar um motivo de desgosto. Essa mulher já precisa decidir sozinha sobre tudo na própria vida, precisa lutar por um lugar na empresa em que trabalha, precisa gerenciar uma casa. Ela começa a pensar que é um castigo estar em um relacionamento com um homem que ela entende que não tem a capacidade de tomar decisões sem a pressão dela.
Essa mulher sente que só gostaria de, em pelo menos um dia, não precisar decidir nada.
Mas como você pode identificar essa desconexão com teu feminino?
- Você se sente exausta. De tomar decisões. De sentir que, pra ter colaboração, você precisa constantemente repetir a mesma coisa inúmeras vezes. Na sua casa você é a chefe. E ter esse posto não é motivo de alegria pra você. Você faz porque sente que precisa, senão ninguém faz.
- Você parece ter um dedo podre infinito para homens. Parece que todo homem é um eterno bebezão ou canalha. Você alterna entre conhecer homens que deixam tudo pra você decidir, com homens que parecem querer somente sexo pra depois desaparecer.
- Você sente que precisa ter controle sobre tudo. Isso te torna ansiosa, te faz ter crises de insônia e você se sente frequentemente frustrada quando precisa delegar tarefas pois acredita que ninguém vai fazer as coisas como você faria.
- Você, em um relacionamento, sente necessidade de vigiar. Você controla a pessoa, faz marcação cerrada, sente que está sempre a um passo de ser passada pra trás.
- Você sente que está sempre precisando lutar pra provar o teu valor. Como se ser você nunca fosse o suficiente. Como se todo mundo fosse mais legal que você, tivesse uma vida mais interessante que a tua. E isso te torna infeliz e competitiva.
Quando pensamos em energia feminina, muitas de nós tendemos a associar isso a fraqueza, submissão, a ser “mulherzinha”. O mundo ainda é muito masculino de forma geral e premia aqueles que se sacrificam, que se mostram fortes a qualquer preço, que tiram o primeiro lugar na corrida da vida. E isso está adoecendo muitas de nós. Precisamos entender que é possível vivermos em um mundo masculino sendo mulheres conectadas com a própria essência. Precisamos entender que podemos ter sucesso ao mesmo tempo que somos fluídas.
É um processo que exige autoconhecimento. Exige investimento em si mesma. Exige uma desconstrução desse monte de ideias criadas por um mundo dominado por homens que suprimiu a nossa feminilidade, nos fazendo associar à fraqueza tudo aquilo que é natural sobre o nosso corpo e nossa essência.
Dentro de cada uma de nós existe algo de sagrado. Não precisamos nos tornar como os homens ou lutar contra eles para conquistarmos nosso lugar no mundo.
Precisamos trabalhar em aprendermos maneiras de nos conectarmos com a nossa essência feminina, coisa que nossas antepassadas bruxas sabiam com excelência e que nós, com toda humildade e paciência vamos precisar aprender. Esse é o processo.