O que torna uma mulher linda?

Você é linda. Ponto. A sua beleza pouco tem a ver com a cor do seu esmalte. Você é linda quando suas mãos são capazes de tocar o outro sem violência. Quando elas alcançam com coragem tudo o que você espera – e merece – da vida. Quando elas existem para cuidar dos seus, dos outros, do mundo.
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São lindos os seus olhos sem lápis e sem rímel quando conseguem olhar a vida com sutileza e otimismo. Eles são lindos quando se pintam de sinceridade, quando imprimem o brilho que só nasce do conforto de ser quem se é. São lindos quando olham o outro sem julgamentos e com uma dose cavalar de amor.
É linda a sua boca com aquele batom vermelho que você tanto adora. Mas é linda, sobretudo, quando grita rebeldia. Quando serve para dizer ao mundo que você não está aqui para ser só mais uma: você está aqui para ser tudo aquilo que você sonhou. É linda quando recita a poesia que é você.
E o seu corpo, bem, ele só existe para mover a sua alma – essa sim, linda e sem retoques. É lindo o seu corpo com estrias, grains de beautle e naturalidade (leia mais aqui). É lindo quando você o respeita, o ama, o saúda. Quando você entende que ele é a sua casa – e então você pinta as paredes e recebe visitas.
É lindo quando dança até que a sua alma se sinta viva. São lindos os seus ouvidos, mesmo sem jóias, quando existem para ouvir o grito do mundo e o sussurro do amor. Quando recebem, pacientes, os segredos do outro. São lindos os seus pés porque caminham na direção dos seus sonhos. Porque vão onde querem e saúdam a sua liberdade. Porque pisam com cuidado no mundo do outro. Porque desbravam todos os espaços com a leveza da sua prudente coragem.
É lindo o seu peito – não importa o tamanho – quando se abre para os sentimentos, para os sonhos e para as possibilidades. É lindo porque está cheio do que há de mais puro. Por todo esse tempo eles nos enganaram: o que torna uma mulher bonita não são as suas curvas, as jóias, a maquiagem… isso são só adereços. Detalhes, enfim. E a beleza é infinitamente maior do que os detalhes.
Não é o desejo do outro sobre nossa casca que nos dirá o quanto somos bonitas. Sabemos que somos bonitas quando nos sentimos bem em nossa pele (leia mais aqui). Quando paramos de nos dividir em qualidades e defeitos – nós não somos um mosaico de prós e contras! – e passamos a nos enxergar inteiras, em tudo aquilo que nos preenche por dentro e por fora. Nos tornamos bonitas quando amamos a nossa totalidade, singular e infinita.
Ninguém precisa de um longo discurso sobre beleza interior e amor próprio- e, veja bem, não é o caso: precisa-se, em vez disso, compreender que a beleza física também é energia. É por isso que aquela moça que lhe parece esteticamente tão comum – aquela moça pode ser você – erradia um brilho inexplicável que te faz dizer, sem nenhuma dúvida, que ela é mulher incrível. As revistas mentiram: você é linda todas as vezes em que ama ser quem você é.
Imagem: Pinterest